terça-feira, 19 de julho de 2011

Mães reclamam de atendimento no Hospital Estadual da Criança

A assessoria de comunicação do Hospital Estadual da Criança disse que inicialmente é feito uma triagem para priorizar os casos mais graves e que a médica que sentiu-se mal foi imediatamente substituída
Ed Santos/Acorda Cidade
Cerca de 50 crianças, acompanhadas pelos seus responsáveis, estiveram na manhã de segunda-feira (18) no Hospital Estadual da Criança, com problemas de saúde.


A maioria sentia febre, náuseas, dor de garganta ou apresentava fraturas. Entre as crianças, um menino de 10 anos chorava muito com problemas de apendicite (inflamação do apêndice intestinal, um pequeno órgão linfático parecido com o dedo de uma luva).


Nervosas e ansiosas pelo atendimento imediato de seus filhos, muitas mães reclamaram da demora e principalmente da falta de médicos. Para agravar a situação, uma pediatra se sentiu mal e não foi ao trabalho. O médico substituto chegou horas depois, enquanto as mães aguardavam o atendimento.


Edileide Almeida Santana, moradora do bairro Gabriela, em Feira de Santana, contou que foi a policlínica do bairro George Américo e que o médico diagnosticou que o sobrinho dela estava com apendicite.


“O menino está aqui passando mal. Está sentindo muitas dores desde ontem e não tenho previsão de quando ele será atendido. Como um hospital para crianças não tem pediatra? Será que é preciso morrer alguém para aparecer uma cirurgiã? ”, questionou a tia do garoto.


A mãe de uma garota de oito anos, que tem renite alérgica, disse que foi em três unidades hospitalares e não conseguiu atendimento para a filha.


“Minha filha está passando mal, três dias ela não dorme direito cansando e suando muito, com catarro no peito”, relatou a mãe, que mora no Corredor dos Araçás.


A assessoria de comunicação do Hospital Estadual da Criança disse que inicialmente é feito uma triagem para priorizar os casos mais graves e que a médica que sentiu-se mal foi imediatamente substituída.


Quanto a criança que está com quadro de apendicite, a assessoria afirmou que o médico vai identificar se o caso é cirúrgico e realizar os devidos encaminhamentos.

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