domingo, 17 de julho de 2011

Mulher morre de dengue hemorrágica por falta de atendimento no Clériston

Mathias (irmão da vítima) disse ainda, que sua irmã só conseguiu atendimento na quinta-feira (14) no HGCA, depois que ele ligou para a Rádio Sociedade e, mesmo assim, ela esperou por mais de duas horas.


Uma mulher morreu no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) na noite de quinta-feira (14) com o diagnóstico médico de dengue hemorrágica. Segundo denúncia feita no Programa Acorda Cidade pelo irmão da vítima, Mathias Chagas Lima, sua irmã morreu por causa do atendimento precário na policlínica do Parque Ipê e a falta de atendimento na emergência do Cleriston.
“Na quarta-feira (13) eu levei a minha irmã para a Policlínica do Parque Ipê e chegando o médico passou o diagnóstico, mandou que aplicasse a medicação e que a liberasse para casa, recomendando que ela bebesse muito líquido”, relatou.
Mathias afirmou que chegou a perguntar ao médico se sua irmã não estaria com dengue hemorrágica, mas ele não solicitou o exame de homograma. "Eu falei com o médico que a minha irmã havia vomitado sangue por duas vezes e perguntei se não seria dengue hemorrágica. Falei com a enfermeira sobre o caso e ela solicitou o exame, mas o ele ia ficar pronto na sexta-feira (15) e a minha irmã morreu na quinta.”
Mathias disse ainda, que sua irmã conseguiu atendimento ontem no HGCA, depois que ele ligou para a Rádio Sociedade e mesmo assim esperou atendimento por mais de duas horas, que o hospital não tinha macas disponíveis
“Eu voltei com ela ontem para a policlínica e foi que viram que a situação se agravou e transferiram para o Clériston. Chegando , ficamos duas horas e meia na frente do hospital, porque não tinha maca para atender. Quando ela conseguiu entrar, ficou mais duas horas no corredor esperando atendimento, mas não resistiu”.
 Antônia das Chagas Lima será sepultada na tarde desta sexta-feira (15) no distrito de Maria Quitéria.
O deputado estadual Neto (PT), entrou em contato com a produção do Acorda Cidade para esclarecer o que vem acontecendo no Clériston. Segundo ele, a grande demanda que o hospital atende é um dos maiores problemas da entidade.
“O Cleristoé tem que atender tudo, se você chega vai encontrar gente com dor de barriga, com o cortado, com dor de cabeça, que poderiam ter sido atendidos por outras unidades, então também a necessidade de entendimento porque temos dificuldades de regulação e isso não tem tido a colaboração de alguns pregfeitos”, explicou.
Na tarde desta sexta-feira uma reunião em Salvador irá discutir a situação da saúde no município.

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