Segundo Heldo Bispo dos Santos (foto), organizador do protesto, o objetivo é fazer com que apareça alguém da empresa para resolver a situação dos trabalhadores.
“Queremos saber se eles vão pagar a gente ou não e quando isso vai acontecer", afirmou. Ele disse que, alguns trabalhadores da construção civil já estão começando a ter dificuldades financeiras.
O soldador Roque Barbosa também mostrou-se preocupado com a situação. Ele conta que, se o pagamento de salários não for feito, os trabalhadores vão passar fome.
“Trabalhamos todo o mês de junho e no início de julho a empresa segurou o pagamento", disse. Segundo o soldador, os débitos pessoais referentes as contas de água, luz, telefone e aluguel dele e de seus colegas estão em atraso.
Por causa do protesto, o trânsito no final da avenida Getúlio Vargas teve que ser interrompido. O major Geraldo que comanda a 66ª CIPM (Companhia Independente da Policia Militar), responsável pelo policiamento na área, mantém uma guarnição no local e pediu apoio a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT).
A empresa está em crise financeira desde o início deste mês, quando anunciou a suspensão dos trabalhos. A R. Carvalho possui mais de 5 mil funcionários.
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