quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tinga sai revoltado e denuncia supostas irregularidades na 3ª Ciretran

Após quatro anos de serviços prestados àCircusncrição Regional de Trânsito (Ciretran), de Feira de Santana, o sargento da Polícia Militar, Amarildo Araújo de Novaes, foi exonerado do órgão no dia 02 de julho de 2011. O cargo foi assumido por Valdilson da Silva Rocha, conhecido como Tinga, que permaneceu por apenas 38 dias na Coordenação de Habilitação e 'devolveu' o cargo para Novaes.

Esse fato causou a indignação de Tinga. Na manhã de segunda-feira (8), ele disse ao Acorda Cidade que o deputado estadual Neto o tirou do cargo por perseguição política. "Foi feito um acordo, mas Neto descumpriu e tomou essa decisão de forma arbitrária. Ele é um ditador e quer todos os cargos de Feira para ele", informou.

Em resposta, Neto disse que a recondução de Novaes ao cargo, foi para consertar um equívoco, pois “os membros da executiva do PT que trabalham na repartição solicitaram que ele continuasse na função. Eu não poderia ser injusto com Novaes, que tem quatro anos no cargo e trabalha muito bem”.

Na manhã desta terça-feira (9), Tinga, fez novas provocações ao parlamentar. Ele disse que não pediu cargo a Neto. “Nós fomos convidados a assumir o cargo”. Segundo Tinga, um acordo foi assinado por um assessor de Neto e “ele não respeitou, pois não respeita os companheiros”. Na oportunidade, ele disse que vai para



o lado do ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo que não quer mais cargo nenhum do governo.

Tinga acrescentou que, “a Ciretran tem muitas coisas erradas”. Ele citou o fato de uma mulher que não compareceu no dia da prova e foi aprovada. “Ela não assinou, está constando como faltosa”. Neto respondeu que "se você quiser fazer denúncia faça, você jamais vai ouvir de mim para não fazer o que deve ser feito. Mas, isso deveria ser feito internamente para que o outro tenha direito de se manifestar”.

Valdilson disse que Novaes é omisso e não cuida da Ciretran como deveria. Neto defendeu

Novaes dizendo que “não tem nada que desabone Novaes, ele trabalhou quatro anos, não um mês”, concluiu.

O sargento Novaes entrou em contato com o Acorda Cidade, e falou que a sua recondução para o cargo se deu por motivos técnicos.

“Eu entendo o ressentimento de Tinga, pois eu fui escolhido pela executiva do partido, por critérios técnicos. Eu pauto a minha vida no trabalho, não tenho nada contra ele”. Sobre a denúncia de Tinga, ele disse que no dia do exame a senhora a que Tinga se referiu estava em Salvador fazendo outra prova e depois ela atestou a Ciretran a ausência e marcou para outro dia o teste”.

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