Depois da confirmação da morte de um dependente químico com diagnóstico de meningite em Feira de Santana, a coordenada da Vigilância Epidemiológica, Janice Estrela, tranquilizou a população e afirmou que a cidade não tem surto e nem epidemia da doença. De acordo com a coordenadora, o homem foi vítima de meningite pneumocócica, que não é transmitida de pessoa para pessoa, afastado o diagnóstico de meningite meningocócica tipo C, a forma mais grave da doença.“As pessoas que tiverem em contato com esse paciente, que tiveram envolvidas no procedimento de atendimento, podem ficar tranquilas”, garantiu.
De acordo com Janice Estrela, esse ano foram registrados 17 casos envolvendo todos os tipos de meningite em feira de Santana. Ela destaca que esse número é menor do que o registrado no ano passado.
A meningite se manifesta das formas virais, fúngicas e bacterianas. Segundo Janice até o momento só se descobriu a vacina contra a meningite C e Pneumonia.
Para a prevenção da meningite é importante deixar o sol incidir dentro de casa, dentro da sala de aula, manter as instalações sanitárias bem higienizadas, crianças de pré-escola não compartilhar objetos de ordem individual e os pais não deixarem de vacinar seus filhos, principalmente na faixa etária de 1 ano e três meses. As vacinas estão disponibilizadas nas unidades básicas de saúde e também nas unidades de saúde da família.
Os principais sintomas da doença em adultos são dores de cabeça, vômito e pescoço endurecido. Entre as crianças que ainda não sabem falar, a coordenadora Janice, lembra que pais devem ficar em alerta. “É importante lembrar também que nem toda dor de cabeça e vômito é meningite”, afirmou. As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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