segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Estudante feirense se destaca ao ser aprovada em 11 vestibulares

Ney Silva/Acorda CidadeO prazer pela leitura incentivado pelos pais levou uma estudante feirense a ter excelentes resultados em vestibulares. Thayne Moreira de 17 anos fez 12 vestibulares e foi aprovada em 11. Três deles foi para o curso de medicina. Esse resultado pode não ser um fato inédito, mas bem raro na história de estudantes que se submetem as provas em processos seletivos de faculdades e universidades no Brasil.
Ela conta que desde muito cedo gostava de ler e os pais, uma servidora pública e um marceneiro, se esforçavam para adquirir livros. "Esse prazer pela leitura acabou se expandindo em outras áreas do conhecimento, até que no ensino médio tive boas notas", afirmou. Thayne destaca que quando tomou gosto pela leitura passou a dedicar no mínimo 8 horas por dia aos estudos.

Além da leitura ela gosta de tocar violão, ouvir músicas e assistir filmes. Os grupos Engenheiros do Hawai, Paralamas do Sucesso, Titãs e Tom tem canções que agradam a estudante.
Demonstrando boa desenvoltura em se comunicar, Thayne diz que pretende mesmo é ser médica. No ano passado ela foi aprovada na Universidade Federal do Maranhão e este ano na Ufba e na Uesc. Agora está disputando uma das 118 vagas para Medicina no vestibular da Uefs iniciado neste domingo (29). É o seu 13º vestibular.
Campeã em aprovação de vestibulares, Thayne também conseguiu ser aprovada em vestibulares nas universidades UESC, UFRB, UEFS, UFBA, UERJ, Federal do Maranhão e em alguns institutos técnicos de Minas Gerais. Ela explicou que a maioria dos vestibulares que fez foram voltados para a área de saúde.

A professora, Maria de Lurdes Santos Cerqueira, conhecida como Ziga, que é amiga da família de Thayne se diz orgulhosa em acompanhar o interesse dela pelos estudos. "Ela é um exemplo para todos. Muito dedicada e vive empenhada em buscar o conhecimento", afirmou.

Na opinião de Ziga, nos dias de hoje não existe outra mágica, é preciso buscar o conhecimento. Ela ressalta que alguns jovens alegam a falta de condições financeiras para progredir nos estudos, mas que isso não é verdadeiro. "O estudante precisa acreditar que é possível", afirmou.
Os pais de Thayne, a servidora pública Odelita Moreira e o marceneiro João Moreira estão bastante felizes com a dedicação da filha pelos estudos. "Eu não tive esta oportunidade na vida, mas tenho orgulho em ver ela crescer", disse João.

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