domingo, 8 de janeiro de 2012

Pai de sargento envolvido em tragédia em Feira de Santana também cometeu suicídio este ano

BK2
Policiais realizam perícia no veículo onde ocorreu a tragédia.

O pai do Sargento da PM, Amarildo Novaes, suspeito de matar dois servidores e cometer suicídio na manhã de sexta-feira (29/12/2011) em Feira de Santana também atentou contra a vida no início do ano.

Na manhã do dia 2 de março de 2012, Ubaldino Ribeiro Novaes, 77, que residia no Expansão Feira IX cometeu suicídio por enforcamento no interior de sua residência. Segundo parentes, Ubaldino utilizou um fio elétrico, mas não informaram o motivo que levou o ancião a tirar a própria vida.

Há aproximadamente nove meses do suicídio de Ubaldino, a família do chora a perda de seu filho em circunstâncias semelhantes.

Novaes estava à frente da 3ª CIRETRAN e o órgão vinha sendo investigado por conta de denúncias a respeito de supostas irregularidades. Há suspeitas de que as mortes tenham a ver com esse processo investigatório.

O caso


 
Três funcionários do Departamento de Trânsito de Feira de Santana (3ª Ciretran), morreram na manhã de quinta-feira (29/12/2011) em Feira de Santana, Bahia, a 109 km de Salvador. O crime aconteceu no bairro Tomba, em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros, em Feira de Santana.

De acordo com a polícia, o sargento identificado como Amarildo Novaes, da Polícia Militar e coordenador do setor de habilitação, teria atirado em dois funcionários cometendo o suicídio em seguida.

O examinador de provas de rua, Luis Eugênio Teixeira dos Santos, 57 anos, e a assistente administrativa Maria das Graças Costa Veiga, conhecida como Gal, morreram no interior do veículo Cerato, da Kia, de placa NYQ-8396.

O sargento Novaes teria chegado por volta das 7h30 e estacionado seu carro no quartel do Corpo de Bombeiros. Em seguida, ele foi conversar com Luis Rogério e Maria das Graças, que estavam em outro veículo. Após algum tempo de conversa, ele teria atirado nos dois, e em seguida, atirado em si mesmo.

Amarildo Novaes foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Clériston Andrade, onde chegou sem vida.

A polícia acredita que as mortes tenham relação com problemas envolvendo funcionários do órgão, pois elas aconteceram logo após uma denúncia de irregularidades na 3ª Ciretran.

Uma força-tarefa composta por dez servidores apura, há 25 dias, irregularidades na 3ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran). Já foram encontradas irregularidades como facilidades proporcionadas por funcionários para a aquisição da 1ª habilitação e a vistoria de veículos com adulterações ou documentação falsa.
 


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