quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Insegurança: profissionais de saúde temem ameaças e agressões

Com receio de ameaças e agressões, profissionais de saúde que trabalham em UBS (Unidade Básica de Saúde) e PSF (Postos de Saúde da Família) estão fazendo o atendimento aos pacientes com postos fechados e em alguns sem médico. Eles estão de sobreaviso e atendem quando são acionados pelas coordenações das unidades de saúde.
 
 
O comandante da Guarda Municipal, Marcos Vinicius, informou que guarnições do Exército vão fazer o policiamento em alguns bairros onde estão localizados as UBS e os PSF, principalmente em áreas de maior risco, como os conjuntos, Parque Panorama, Oyama Figueiredo e o bairro Sitio Matias.   
 
Nesses locais a equipe do Acorda Cidade teve acesso as unidades de saúde e comprovou as dificuldades dos profissionais de saúde para atender a população. Temerosos, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos estavam bastante tensos. Os portões são mantidos fechados e os médicos  comparecem para atender os pacientes se for acionado por telefone.
 
 
Médico que atende na rede de Atenção Básica, o ortopedista Nantes Belas Vieira, confirmou que o clima é tenso e que os profissionais de saúde estão se sentindo inseguros para trabalhar. Ele contou que teve que substituir uma médica que estava trabalhando na UBS do bairro Aviário que estava ameaçada de invasão por bandidos.
 
“Minha colega se sentiu mal e eu tive que ir atender a população. Isso não deve acorrer e é preciso se resolver de forma rápida. Nós médicos estamos sofrendo na pele com essa situação e ninguém está disposto a arriscar a vida para tentar salvar vidas”, afirmou Nantes.
 
Na opinião dele, alguns médicos tem razão em não ir trabalhar diretamente no posto, porque corre risco de agressões
 
O coordenador da policlínica do bairro Tomba, José Pires Leal, informou que essa insegurança vem ocorrendo apenas nos postos de saúde da rede básica. Ele garante que essa situação vai ser resolvida nas próximas horas, devido a um mapeamento que foi feito em vários bairros da cidade para que a presença de militares, que é uma realidade nas policlínicas, possa acontecer também nas UBS e PSF
 
 
Informações: Acorda Cidade

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