quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Reunião entre PM e governo termina sem acordo

Divulgação/Secom
Terminou sem acordo a reunião entre associações da Polícia Militar e representantes do governo estadual realizada nesta terça-feira (7). O encontro começou às 10h, na residência Episcopal do arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, e terminou por volta de 17h
 
O governador Jaques Wagner disse, na manhã desta terça-feira (7), acreditar que esta reunião poderia ser o fim do greve parcial de PMs. "Iniciamos um processo de negociação. Nós fizemos uma proposta que eu considero bastante razoável e é com base nisso que estou fazendo essa aposta", explicou o governador.
 
O que teria impedido o fim da greve foi a data de pagamento da Gratificação por Atividade Policial (GAP) IV. As associações queriam que o pagamento fosse realizado em 2012, mas o governador diz que pode começar a pagar a GAP IV a partir de 2013. 
 
Segundo a TV Bahia, a reunião provocou avanço em três pontos. Ficou decidido que os 12 PMs que tiveram a prisão decretada não irão para presídios federais, aqueles que participaram da greve de forma "pacífica" não serão punidos, e os policiais que cometeram atos de vandalismo durante a paralisação responderão a processos administrativos.
 
Agora, as associações vão apresentar à categoria as propostas discutidas na reunião
 
Além de Dom Murido Krieger, participaram da reunião o secretário da Casa Civil, Rui Costa, o presidente da OAB da Bahia, Saul Quadros, o secretário da Administração do Estado, Manoel Vitório, o comandante geral da PM, coronel Alfredo Castro, e representantes de cinco associações ligadas à PM. 
 
Impasse
 
“Nós, ao longo de cinco anos, concedemos 30% de aumento real. E eu tenho limite na folha. As negociações são em torno desse valor, da chamada GAP 4, e eventualmente até da GAP 5, mas evidentemente isso terá que ser partilhado ao longo de 2013, 2014 e até 2015. Se for para pagar alguma coisa imediatamente agora, não menor espaço, porque eu não tenho espaço fiscal para fazê-lo", afirmou o governador.
 
Os grevistas recusam a proposta de reajuste oferecida pelo governo de 6,5% reatroativo ao mês de janeiro. Além do aumento salarial, a categoria reivindica o pagamento da GAP IV e V, e a regulamentação do pagamento de auxílio acidente, insalubidade e periculosidade. (Correio)

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