quinta-feira, 1 de setembro de 2011

EXCLUSIVO: Certidão falsa de casamento de Lula com Dilma quase leva desembargadores ao tapa na Bahia

Sede do TJ onde discussão se desenrolou
O processo em que um servidor do Judiciário foi responsabilizado pela expedição ilegal, em cartório, da certidão de casamento do então presidente Lula com à época candidata Dilma Rousseff na campanha passada foi o pivô esta manhã de um dos embates verbais mais duros já ocorridos no Tribunal de Justiça da Bahia.
Quando debatiam a matéria, os desembargadores Clésio Rosa e Sara Brito se desentenderam e acabaram trocando ofensas pesadas em que termos como ditadura e corrupção ocuparam a cena de uma forma surpreendente, levando os colegas a corarem de vergonha.
“Magistrado corrupto deveria ser esquartejado em praça pública”, disse Sara num dos momentos mais leves da discussão. “A senhora deveria era curar seus traumas da ditadura, porque os meus eu já curei”, rebateu num momento mais light Clésio, em alusão ao passado de perseguidos políticos de ambos.
Como a presidente do Tribunal, Telma Brito, que chegou a punir o funcionário com uma suspensão, deu-se por impedida para julgá-lo, a presidência foi assumida pela colega Maria José Pereira. Aos gritos, Pereira exigiu que Sara e Clésio encerrassem a discussão, no que foi atendida a contra-gosto pelos contendores.
O funcionário acusado de expedir a certidão criminosa, dando conta de que Lula e Dilma teriam casado, foi inocentado por falta de provas.

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