Explicações sobre repasse de R$ 3,1 milhões do governo federal para ONG

Ascoob

Foto: Fábio Freire de Melo ao lado do vereador Angelo Almeida (PT) Após nota publicada no Bahia na Política sobre o fato da ASCOOB não ter atividade de conhecimento público e ter recebido R$ 3,1 milhões do Governo Federal em dezembro de 2010, o gerente financeiro da ONG, Fábio Freire de Melo, esteve em visita à redação do site, junto com o vereador Ângelo Almeida (PT), para dar explicações sobre o assunto. Questionado sobre o fato de a entidade ter recebido esse dinheiro em um período pós-eleitoral (dezembro de 2010) e o objetivo dos recursos, Fábio disse que esse valor não é liberado automaticamente na conta, fica bloqueado na Caixa Econômica Federal e é liberado em parcelas. “Esse recurso tramitava no Ministério do Desenvolvimento Agrário desde 2009 e com a burocracia que é normal no governo só foi liberado em 2010”, disse. Não fica disponível O gerente financeiro da ASCOOB, Fábio Freire de Melo, disse ainda que esse recurso é liberado aos poucos, já que o contrato de repasse foi dividido em três parcelas e a prática contratual é que a ONG execute uma parcela e só após a prestação de contas ao Ministério e a Caixa Econômica Federal da mesma é que a segunda parcela pode ser liberada. “Desse contrato da primeira parcela, que é de pouco mais de R$ 1 milhão, gastamos apenas cerca de 9%, R$ 290 mil”, informou. Fábio disse que o contrato é válido por um ano e foi assinado em setembro de 2010, com validade até 20 de setembro de 2011. Como não conseguiram executar todas as atividades, foi pedida uma prorrogação de prazo do convênio junto à CEF para mais 180 dias.