Colégio Ecassa pode funcionar em outro local, diz diretor da Direc

Mais de 100 alunos ocuparam na manhã desta segunda-feira (24) a recepção da Direc em Feira de Santana. Eles protestaram contra o possível fechamento da Escola do Centro de Assistência Social Santo Antonio (ECASSA). Participaram da reunião os estudantes Ana Claudia Mota, Ronaldo Estrela, Raissa Brasil, Priscila Castro, além da presidente da Associação Municipal de Estudantes (AME) Eslane da Paixão e Iracema Santos que também faz parte da AME e a professora da APLB Marlede Oliveira.
A presidente da AME, Eslane da Paixão, afirmou que a manifestação dos alunos foi organizada com o objetivo de chamar atenção da população para que o ECASSA não seja fechado. “Estamos apoiando essa reivindicação que nós achamos justa. A educação pública no nosso país desse ser prioridade”, ressaltou.
O diretor da Direc-02 (Diretoria de Educação e Cultura), Beldes Ramos, que recebeu alguns estudantes em uma reunião, afirmou mais uma vez que o ECASSA irá funcionar normalmente no ano de 2012, mas que possivelmente será transferido para outro local posteriormente.
“Em 2012 o colégio irá funcionar normalmente. A preocupação da Direc é buscar meios para potencializar a construção de uma escola para que o ECASSA não seja fechado, até porque é uma escola que tem identidade, referência e qualidade”, disse Beldes.
De acordo com ele, um mapeamento já está sendo feito em busca de um terreno para a construção do novo prédio. "Estamos vendo um local próximo ao atual, inclusive já vimos um perto do Hospital Colônia Lopes Rodrigues”, informou.
Sobre a permanência do nome da escola, Beldes disse que será aberta uma discussão com a comunidade para decidir. De acordo com o diretor da Direc, o ECASSA possui aproximadamente 2.200 alunos.
O Frei Cristovão, que responde pelo ECASSA, afirmou ao Acorda Cidade que o colégio ficar aberto ou não, depende exclusivamente do Governo do Estado. De acordo com ele o ECASSA não irá permanecer no prédio atual.
“Só posso afirmar que no prédio que funciona atualmente, o colégio não permanecerá. Só se for de maneira ilegal, pois fizemos todos os encaminhamentos no prazo legal e o contrato não será renovado”, afirmou.
De acordo com ele a ordem dos Capuchinhos não tem interesse em permanecer com o ECASSA, mas afirmou que ficará muito feliz caso o colégio continue em funcionamento em outro local. Sobre o atual prédio onde funciona o ECASSA, ele afirmou: “ainda não sabemos o que fazer com o prédio, não estamos vendendo, nem está vendido. As especulações feitas não têm fundamento”. As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.