Edmilson vai cumprir prisão domiciliar para receber melhores cuidados e evitar infecções, segundo a determinação da Justiça. Ele foi preso por tráfico de drogas e mora no distrito de Humildes.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
No dia do motim, Edmilson negou que foi queimado pelos companheiros de cela e disse que as queimaduras foram provocadas pelo calor das chamas.
Mas, segundo informações, ele foi imobilizado por outros presos que o amarraram e o enrolaram com um colchão, que foi incendiado. O detento foi socorrido por policiais civis que invadiram a cela.
Durante a rebelião, a carceragem do Complexo Policial ficou destruída e foi interditada. Os presos foram transferidos para o Conjunto Penal de Feira de Santana, que encontra-se superlotado.
Em estado grave, o detento recebeu os primeiros socorros por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi levado para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), de onde foi transferido para Hospital Geral do Estado (HGE), onde ficou internado. (Informações do repórter Aldo Matos, do programa Acorda Cidade).
Fotos: Ney Silva/Acorda Cidade
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