Não é brincadeira não, essa é a realidade do transporte de Feira de Santana, eles estão distribuídos em diversos bairros da cidade e não é difícil de identificá-los, basta chegar ao ponto de ônibus do Tênis e em vários pontos espalhados pelo centro. A informação é que são mais de quatrocentos agindo na cidade, só no bairro do Tomba são setenta.
A muito que a fiscalização não efetua prisões desses carros, os fiscais até sabem quem são e onde eles atuam, mais sem reforço policial nada podem fazer, pois eles alegam, que muitos desses carros são de policiais e temem uma reação mais violenta por parte dos proprietários, pois já tem exemplos, como o fato que ocorreu na praça do nordestino, quando um carro foi abordado por fiscais acompanhado de uma guarnição da PM e o motorista do carro que estava fazendo transporte clandestino era um policial, depois de uma discussão o motorista sacou uma arma e atirou no colega fardado
Os policias davam apoio às operações dos agentes fiscais da SMTT, mais denuncias foram feitas ao Ministério Público de que as empresas estariam oferecendo aos policiais gratificações por esse trabalho. As ações estavam sendo investigadas pela promotoria e diante dessa denúncia o comando da PM afastou os policiais de auxiliar nessas ações, o que levou a um recuo brusco por parte dos agentes e os clandestinos reinam absolutos sem serem perturbados.
O problema ainda é maior porque a cada dia aumenta a quantidade de carros, sendo mais agravado porque muitos dos motoristas nem carteira de habilitação possuem.
As empresas em desespero tentam reverter o quadro com campanhas de conscientizarão, no intuito de conscientizar os usuários há não usar esse tipo de transporte, apelando para os riscos de acidentes.
Por outro lado, o usuário que não tem culpa, se arrisca diante da escassez de veículos legalizados para o transporte, pois são vitimas de um sistema ruim, caro e frágil.
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