O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, na Bahia (OAB), Saul Quadros, visitou na manhã desta sexta-feira (8), a cidade de Feira de Santana e defendeu a imediata privatização de todos os cartórios extrajudiciais.
Saul Quadros, acompanhado do presidente da Subseccional da OAB Feira, Oswaldo Torres Neto, do Secretário Municipal de Governo, Celso Pereira e de advogados, visitou a construção da sede própria da OAB Feira, concedeu uma entrevista coletiva e seguiu para a prefeitura onde se reuniu com o prefeito Tarcízio Pimenta.
Além da privatização de cartórios, na entrevista ele abordou assuntos relacionados a liberação de verbas para conclusão do prédio da OAB, a situação do Poder Judiciário da Bahia e o último resultado do exame da Ordem que avaliou a situação das faculdades baianas de Direito.
Sobre os cartórios, o presidente citou um exemplo existente no Centro Empresarial Iguatemi, em Salvador, onde diariamente às 6h há uma fila com mais de 100 metros com pessoas, que para garantir o serviço, compram senhas.
Saul observa que "mesmo que a privatização venha trazer algumas dificuldades iniciais, em curto prazo isso vai melhorar, principalmente com a abertura de licitação".
Um outro exemplo apontado pelo presidente é a cidade de Vitória da Conquista, que possui três cartórios, sendo que um está fechado, outro tem uma pessoa para informar ao público que não funciona e o terceiro tem apenas dois funcionários.
“Isso é um desrespeito à população. Em Feira de Santana, Teixeira de freias, Barreiras e Itabuna a situação é a mesma. Por isso somos favoráveis à privatização total e de forma imediata,” concluiu.
Avaliação de cursos pela OAB
Na coletiva concedida na sede da OAB Feira, no Fórum Filinto Bastos, Saul Quadros informou que a entidade vai fazer uma avaliação sobre o resultado divulgado pela FGV que avaliou faculdades de Direito.
Na opinião dele, houve distorção na divulgação da lista de faculdades que tiveram nota zero e afirmou que "pelo menos dez das oito faculdades baianas reprovadas precisam ser reavaliadas". Ele acrescentou que haverá uma convocação dos coordenadores de cursos de Direito da Bahia, cujas faculdades avaliadas não tiveram nenhum aluno aprovado.
No caso da Faculdade Nobre de Feira de Santana (FAN), ele explicou que a nota zero decorreu de um estudante do sétimo semestre que se candidatou, fez o exame e perdeu. Ele ressalta que isso não reflete o esforço dos professores e da diretoria da instituição.
De acordo com Saul, a Ordem vai preparar uma nota pública esclarecendo a reprovação total de dez cursos mostrando que pelo menos oito deles poderão ser reavaliados.
“Não houve falha nos critérios de avaliação, mas sim uma distorção”, avaliou o presidente, acrescentando que atualmente o exame é feito por muitos estudantes treineiros. Segundo ele, geralmente são alunos do 8º ao 10º semestre que fazem o exame para treinar, "mas eles estão levando para o exame, o nome da faculdade".
Ele representou a Bahia no Colégio de Presidentes da OAB Nacional e foi contra a medida que aceita que os estudantes façam o exame, antes da conclusão do curso.
Além da privatização de cartórios, na entrevista ele abordou assuntos relacionados a liberação de verbas para conclusão do prédio da OAB, a situação do Poder Judiciário da Bahia e o último resultado do exame da Ordem que avaliou a situação das faculdades baianas de Direito.
Sobre os cartórios, o presidente citou um exemplo existente no Centro Empresarial Iguatemi, em Salvador, onde diariamente às 6h há uma fila com mais de 100 metros com pessoas, que para garantir o serviço, compram senhas.
Saul observa que "mesmo que a privatização venha trazer algumas dificuldades iniciais, em curto prazo isso vai melhorar, principalmente com a abertura de licitação".
Um outro exemplo apontado pelo presidente é a cidade de Vitória da Conquista, que possui três cartórios, sendo que um está fechado, outro tem uma pessoa para informar ao público que não funciona e o terceiro tem apenas dois funcionários.
“Isso é um desrespeito à população. Em Feira de Santana, Teixeira de freias, Barreiras e Itabuna a situação é a mesma. Por isso somos favoráveis à privatização total e de forma imediata,” concluiu.
Avaliação de cursos pela OAB
Na coletiva concedida na sede da OAB Feira, no Fórum Filinto Bastos, Saul Quadros informou que a entidade vai fazer uma avaliação sobre o resultado divulgado pela FGV que avaliou faculdades de Direito.
Na opinião dele, houve distorção na divulgação da lista de faculdades que tiveram nota zero e afirmou que "pelo menos dez das oito faculdades baianas reprovadas precisam ser reavaliadas". Ele acrescentou que haverá uma convocação dos coordenadores de cursos de Direito da Bahia, cujas faculdades avaliadas não tiveram nenhum aluno aprovado.
No caso da Faculdade Nobre de Feira de Santana (FAN), ele explicou que a nota zero decorreu de um estudante do sétimo semestre que se candidatou, fez o exame e perdeu. Ele ressalta que isso não reflete o esforço dos professores e da diretoria da instituição.
De acordo com Saul, a Ordem vai preparar uma nota pública esclarecendo a reprovação total de dez cursos mostrando que pelo menos oito deles poderão ser reavaliados.
“Não houve falha nos critérios de avaliação, mas sim uma distorção”, avaliou o presidente, acrescentando que atualmente o exame é feito por muitos estudantes treineiros. Segundo ele, geralmente são alunos do 8º ao 10º semestre que fazem o exame para treinar, "mas eles estão levando para o exame, o nome da faculdade".
Ele representou a Bahia no Colégio de Presidentes da OAB Nacional e foi contra a medida que aceita que os estudantes façam o exame, antes da conclusão do curso.
Como um bom blogueiro devo salientar que essa privatização será realmente boa para nós usuários se melhorar de uma vez por todas esse caos do Fórum pois, para quem é magistrado tem prioridades e livre acesso sempre aos cartórios.
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