R.Carvalho passa por dificuldades financeiras e para as atividades

Atualmente, a R.Carvalho possui 36 empreendimentos em andamento na cidade. 5.200 funcionários estão sem trabalhar e com o pagamento da quinzena atrasado. A pretensão é que o pagamento dos funcionários e o retorno às atividades aconteça no prazo de oito dias

 

A empresa feirense R. Carvalho, que atua há 22 anos na incorporação e construção de imóveis residenciais e comerciais no mercado de Feira de Santana, parou as atividades de todas as obras que estavam em andamento na cidade, desde o último sábado (9).

Atualmente, a R.Carvalho possui 36 empreendimentos em andamento na cidade. 5.200 funcionários estão sem trabalhar e com os pagamentos atrasados. A pretensão é que os pagamentos e o retorno às atividades aconteça no prazo de oito dias.

A folha de pagamento da empresa gira em torno de 8 milhões de reais, com obras na Bahia, Pernambuco e Espírito Santo, totalizando 12.528 unidades habitacionais em construção. A R.Carvalho estava prospectando negócios nos estados do Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Alagoas.

O ACORDA CIDADE manteve contato na noite de domingo (10) com os advogados da construtora, José Gil Menezes e José Roberto Menezes. Eles informaram que “a empresa resolveu parar todas as atividades para fazer um diagnóstico da situação financeira. A R.Carvalho tem um ativo maior do que o passivo, ou seja, tem mais patrimônio do que deve, mas não tem liquidez, dinheiro em caixa para aplicações imediatas”.

Os débitos não foram informados e, segundo eles, a empresa vai liberar uma nota pública à população, informando a situação. O presidente da R. Carvalho, Roberto Carvalho, não foi encontrado para explicar a situação.

A empresa tem duas alternativas para resolver o problema de imediato. Ou recorrer a financiamentos junto à rede bancária ou buscar um investidor que já está sendo contactado pelos advogados. O advogado José Roberto Menezes garantiu que as pessoas que compraram os imóveis na R. Carvalho podem ficar despreocupados, porque “todas as obras serão concluídas e entregues”.