sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Obras de sete mil unidades residenciais estão sendo retomadas, garante superintendente da CEF (18.08.11)

O superintendente da Caixa Econômica Federal no Nordeste Gilberto Magalhães explicou, durante a sessão especial desta quinta-feira (18), na Câmara Municipal, como se dá o processo de aprovação de um empreendimento pela Caixa Econômica Federal. Segundo ele, antes da assinatura do contrato de financiamento, há uma avaliação técnica em todos os níveis, inclusive a exigência de certidões por parte da empresa proponente do projeto.


“Fazem parte do contrato a Caixa, a construtora e os clientes. Fazemos um empréstimo a esses clientes. O controle, acompanhamento e fiscalização, são observados com rigor. Mensalmente, a construtora apresenta o que foi executado de acordo com o cronograma. A Caixa libera o recurso proporcional ao percentual de execução da obra”, disse o superintendente. Caso a obra, por alguma razão, não tenha sido concluída, existem recursos na CEF necessários à execução. “É uma tranqüilidade para as famílias que contrataram as unidades”, acrescentou.

Em relação aos contratos que a Caixa mantém com a R. Carvalho, o superintendente salientou que são 9.700 unidades em 30 empreendimentos. A instituição financeira rescindiu com a empresa contrato dos empreendimentos Minha Casa, Minha Vida na faixa até três salários mínimos. “Contratamos com outras empresas. As obras devem estar sendo retomadas, inclusive com os próprios trabalhadores desligados pela R. Carvalho. São aproximadamente sete mil unidades que vão ser retomadas ou entregues, pois algumas estão em fase de conclusão”, assegurou.

O superintendente também deu informações para as pessoas que pagaram a entrada à R. Carvalho e ainda não assinaram contrato com a Caixa Econômica Federal. “Finalizamos avaliações desses clientes. Aguardamos agora informações da R. Carvalho de quanto cada cliente vai financiar. Os clientes estão aprovados, mas faltam esse detalhes”. Ele disse que se houver dificuldade de entendimento com a empresa a esse respeito a CEF vai propor levar os casos “a uma instância que não tenha pendências, a Justiça”.

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