quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Protesto à morte do cabeleireiro


No por do sol de segunda-feira (15), familiares, amigos, vizinhos e colegas realizaram caminhada pelas principais ruas e avenidas do Centro da Cidade em protesto à morte do cabeleireiro Thiago Almeida de Jesus, 18. Com faixas, cartazes e camisetas os manifestantes mostravam angústia e revolta por conta do assassinato do jovem que também era músico.
O protesto aconteceu após a Missa de 7º Dia da morte de Thiago, que foi realizada na Catedral de Nossa Senhora Santana (Igreja da Matriz). Neto de Ghandi, que era professor de música de Thiago, afirmou para ao FOLHA DO ESTADO que o adolescente estava empolgado com a vida. “Ele chegou pra mim e falou, ‘professor, fui me alistar no Exército e passei, já vou até cortar cabelo’, pois é, era um menino que não mexia com ninguém, um rapaz direito, trabalhador e morreu desta forma”, lamentou o professor.

Familiares e amigos informaram que vão até o Ministério Público cobrar das autoridades mais rapidez na investigação deste crime. “Não podemos deixar passar em branco, será que a sociedade feirense, não vai acordar para vida e exigir que esse grupo de extermínio, que certamente é um grupo de extermínio” disse ela e bradou, “Pare urgente de matar cidadãos de bem. Ninguém tem o direito de sair por aí tirando a vida das pessoas”.
O CRIME

Em plena luz do dia de terça-feira, por volta das 16 horas, dois homens armados com pistolas ponto 40 e 380 invadiram o bairro Tanque da Nação, na localidade conhecida como Horto, e, deflagrando vários tiros, acertaram em diversas partes, o corpo do cabeleireiro Thiago Almeida de Jesus.

Segundo testemunhas, Thiago conversava com mais dois jovens numa esquina do Horto, quando os motoqueiros chegaram as com armas em punho deflagrando vários tiros na direção dos três. Os tiros atingiram a cabeça, tórax e o braço direito de Thiago, que foi fraturado. Os outros dois nada sofreram.

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